ESCOLA DE VELA ADAPTADA
O objectivo da Vela Adaptada é promover a prática da vela a pessoas portadoras de deficiência, criando condições materiais e humanas à acessibilidade e integração social dos seus praticantes, com relevo especial à formação de todos os interessados e seus acompanhantes.
Comparativamente com a vela tradicional, os barcos de vela adaptada têm de ser mais seguros e não podem virar. A prática da modalidade exige um menor esforço físico, mas em termos teóricos, técnicos e tácticos é muito semelhante à vela tradicional.
Os Jogos Paralímpicos de 2008 marcaram a primeira participação portuguesa na competição em vela adaptada. Bento Amaral e Luísa Silvano garantiram o apuramento no Campeonato do Mundo de Vela Adaptada de 2007, que se realizou em Rochester, nos EUA, e no qual se classificaram em 13º lugar.
Em 2008 a mesma dupla conquistou a medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Skud-18.
A vela torna-se então uma oportunidade privilegiada de obter (ou manter) uma relação com os desportos aquáticos e o mar. As dificuldades existem evidentemente, mas o voluntarismo e a vontade tudo ultrapassa. A procura é maior que a oferta e se mais meios existissem maior seria o desenvolvimento desta modalidade.
Assim pouco a pouco vamos ultrapassando os obstáculos. No âmbito do Projecto Vela Solidária e na sequência do início da actividade da Escola de Vela Adaptada, em 2013 – tendo como objetivo proporcionar a participação em regatas inseridas nos quadros competitivos nacionais e internacionais, obtiveram-se resultados muito meritórios, tais como:
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Bi-Campeão Nacional Classe Hansa 2.3 (singular);
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Vice-Campeões Nacionais Classe Hansa 303 (duplo);
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Campeões Nacionais Classe Hansa 303 (duplo);
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Vice-Campeão da Europa Classe Hansa 303 (singular);
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Vice-Campeões da Europa Classe Hansa 303 (duplo);
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10º lugar no Campeonato do Mundo Classe Hansa 303 (singular).